quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Olha o golpe!


Vejam as informações publicadas hoje no blog do jornalista Cláudio Humberto.

Pesquisa dá peso maior a municípios remotos e 'bolseiros'
A pesquisa CNT/Sensus, indicando “empate técnico” entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), deu peso expressivo, nas entrevistas, a municípios remotos alvos de programas assistencialistas de Lula, como o Bolsa-Família. O Sensus informou ao TSE que no Rio Grande do Norte, por exemplo, ouviu 9 pessoas em Natal (508 mil eleitores), onde o PT perdeu em 2008, e 13 em Sítio Novo (4 mil eleitores, 803 bolsas).

Exemplo típico
Em Santa Catarina, o Sensus entrevistou apenas 4 pessoas na capital, Florianópolis (306 mil eleitores), e 13 em Guaraciaba (7,7 mil eleitores).

Outro caso
O Sensus ouviu apenas 4 pessoas na capital capixaba, Vitória (245 mil eleitores), e 17 em Venda Nova do Imigrante (14 mil eleitores).


Ah, bom
Ricardo Guedes, do Sensus, explica que todos os institutos usam a técnica “PPT” (Probabilidade Proporcional ao Tamanho) de municípios.

Em fevereiro do ano passado, quando publiquei uma crítica à pesquisa CNT/Sensus, ver no blog e no jornal O Progresso de 08/02/2009, algumas ptssoas colocaram que a minha crítica era sem fundamentos. Era realmente, eu não conhecia o método de pesquisa PPT - pesquisa Pró Partido dos Trabalhadores.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mapa do inferno


Quando eu era criança e via alguma coisa muito feia, a reação era normal e geral a todas as crianças, chamávamos de "rascunho do mapa do inferno, de ponta cabeça e virado do avesso". Pois foi essa sensação que tive ao ler o artigo "Um elenco de filme de terror" de Augusto Nunes, o qual reproduzo abaixo:

Tarso Genro no Rio Grande do Sul.
Ideli Salvatti em Santa Catarina.
Paulo Bernardo no Paraná.
Paulo Maluf e José Dirceu em São Paulo.
Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e Paulo Duque no Rio de Janeiro.
Wellington Salgado, Hélio Costa e Walfrido Mares Guia em Minas.
Blairo Maggi em Mato Grosso.
Zeca do PT em Mato Grosso do Sul.
Delúbio Soares em Goiás.
Marcelo Miranda no Tocantins.
Almeida Lima em Sergipe.
Fernando Collor e Renan Calheiros em Alagoas.
José Maranhão na Paraíba.
Severino Cavalcanti e Humberto Costa em Pernambuco.
Sérgio Gabrielli, Geddel Vieira Lima e Jacques Wagner na Bahia.
Henrique Eduardo Alves no Rio Grande do Norte.
Alfredo Nascimento no Amazonas.
Romero Jucá em Roraima.
Valdir Raupp em Rondônia.
Gilvam Borges no Amapá.
Joaquim Roriz, Gim Argello e, logo, José Roberto Arruda no DF.
Ana Júlia Carepa e Jáder Barbalho no Pará.
Edison Lobão no Maranhão.
José Sarney no Maranhão e no Amapá.

A vista parcial do elenco, ainda em fase de montagem, é mais que suficiente para um primeiro diagnóstico: se nem todos no palanque de Dilma Rousseff estão entre o que há de pior na política brasileira, tudo o que há de pior na política brasileira está no palanque de Dilma Rousseff. (Augusto Nunes)