sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ah! Se fosse antes...


O governo "autorizou" o Banco do Brasil a aumentar a participação estrangeira de 12,5% para 20,0% do capital. De acordo com o diretor de Relações com Investidores da instituição, Marco Geovanne Tobias da Silva. "Você faz o BB ficar mais apetitoso para o investidor estrangeiro".

Ora vejamos:

-Se quem tivesse "autorizado" o aumento fosse qualquer outro governo, anterior ao do sr. Luís Inácio, fatalmente seria chamado de entreguista, seria acusado de estar privatizando o banco do povo brasileiro.
Aliás durante a última campanha eleitoral essa acusação foi feita ao opositor pelo sr. Luís Inácio, "se eles ganha (sic) a eleição, vão privatiza (sic) a Petrobrás e o Banco do Brasil.

-Quem conhece o modus operandi do atual governo sabe que ele não autoriza, manda. Portanto o aumento não foi autorizado, foi mandando.

- Se a participação real atual, segundo o próprio BB é de 11%, portanto, abaixo do limite, por que aumentar? Ai vem coisa. Será que tem "empresário" com dinheiro fora, correndo risco, precisando trazer para esquentar em lugar seguro?

- Se o governo vive dizendo que "nunca antes na história desse país" o Brasil foi tão bom para investimentos estrangeiros, porque desviar dinheiro que teoricamente viria para capital fixo para capital financeiro? Lembrem-se que há um ano, quando a crise estourou, o investidor estrangeiro levou embora R$ 24,629 bilhões do mercado acionário brasileiro para cobrir perdas no exterior.

-Lembrem-se também que é política do BB voltar a ser o maior banco do brasil, inclusive com aquisições de outros bancos, assim sendo, 20% do maior banco poderá estar na mão de estrangeiros.

Veremos o que vem por aí.

domingo, 6 de setembro de 2009

Resposta a Raimundo Nonato e a Anônimo




Como é bela a democracia, pois, possibilita que todos possam expressar suas opiniões e conceitos. E aqui, diferente do Blog do Planalto, não é obrigatório se identificar.
Sir Ney pode ser um orgulho para aqueles que se espelham nele, assim como Fernandinho é um orgulho para alguns moradores da Beira-Mar. Político aguerrido ou agarrado? Agarrado a cadeira da presidência do senado, fazendo com que um dos poderes constitucionais seja ainda mais desmoralizado. Sir Ney grande escritor? Você leu a obra Marimbondos de Fogo? Aposto que não. E quanto a ser conhecido internacionalmente, as últimas notícias publicadas no The Economist falam algo sobre dinossauro da política e semi-feudalismo.
Não gosto do governo do governo do Sr. Luis Inácio e do Sir Ney na presidência do senado, tenho direito legal e constitucional de discordar. Apesar das tentativas do Sr. Luís Inácio em querer tratar o país como trata o PT e seus "companheiros", ainda estamos numa democracia e ele não pode nos obrigar a revogar o irrevogável.
Tenham certeza que estarei em todos os momentos da próxima campanha eleitoral, contra o substituto escolhido pelo Sr. Luís Inácio, seja ele a Dil-má ou qualquer outro, independente do sexo e da região de origem.
Estou até propenso a trabalhar, se ela nos der a honra da sua candidatura, para a senadora Marina Silva, que é mulher, negra, pobre e nortista.
Ela assim como o Sr. Luís Inácio tem origem humilde, mas não se deixou picar pela mosca azul. Ela assim como a ministra Dil-má é mulher, mas ao contrário da ministra consegue ser forte sem ser grosseira, sua força vem da sua doçura.
Podemos até chamá-la de Obama de saias, pois se eleita, seria a primeira negra presidente do Brasil. Ela não precisar ficar inventando frases de efeito para falar sobre sustentabilidade, agenda verde, ou qualquer outro termo atual, pois, crescimento sustentável para ela não é política de palanque, mas sim forma de vida e luta.
Quanto ao meu currículo há um leve engano, não sou formado pela Fama ou pela Unisulma, sou graduado em Ciências Econômicas pela PUC-SP e pós-graduado em Didática pela Fama.
Tenho muito orgulho de lecionar tanto na Unisulma como na Fama, pois, são instituições sérias que tem sido frequentemente elogiadas pelas equipes do MEC quando de suas visitas regulares. Eles ficam surpresos de ver que mesmo no interior do estado mais pobre do país, (pobre graças a alguns políticos dinossauros que tratam o Maranhão como feudo) tem gente preocupada e lutando para oferecer instrução de qualidade.
Das duas faculdades tem saído gente que se preocupa realmente com seu bairro, sua cidade, seu país e com o mundo, pois, lá eles não recebem somente conhecimento técnico, mas adquirem uma nova visão de mundo e é neles que depositamos a esperança de um Maranhão melhor, de um estado que aos poucos, apesar das ingerências de Lulas e Sarneys, deixará de ser um feudo. E é nesse novo estado que todos nos teremos orgulho de viver.
Venham vocês também estudar na Fama, na Unisulma ou em qualquer outra faculdade da cidade, pois, como disse Monteiro Lobato “um país se faz com homens e livros”.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Foto fatal


Já não basta o presente? Tem que ser o futuro?

Para esses vírus não tem tamiflu, tamofu.