terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Réquiem para a honra nacional


“Assumo a presidência do Senado pela terceira vez com o senso da maior responsabilidade e o desafio que constitui essa eleição para a minha vida. Meu bem estar social, meu bem estar pessoal estaria fora das atribuições que vou enfrentar. Mas a paixão da vida pública é maior que a paixão da própria vida. E é justamente no exercício dessa paixão que eu aqui estou.”
Está frase dita por José Sarney tem um significado triste para uma nação que pretende ser levada a sério. Marca a continuidade de tudo de ruim que existe no Brasil: o fisiologismo, o clientelismo, o nepotismo e a pusilanimidade moral desse senhor que se mantém junto ao poder através concessões que faz, valendo-se da profunda deficiência de caráter que o marca.
Ele ainda conseguiu piorar a falta de vergonha que carrega trás de si, servindo-se do peculatário senador Renan Calheiros como cabo eleitoral.
Os homens sérios do Brasil entristecessem com mais esse tabefe na honra do país, com mais essa vitória da canalhice.
Um dia isso terá que mudar, espera-se que seja de forma pacífica e democrática.
ACORDA BRASIL!
Quem é Sarney que sempre esteve do lado do poder.
O senador José Sarney de Araújo Costa, 78, ocupou seu primeiro cargo político há mais de 50 anos, como deputado. Desde então, alternou mandatos no Legislativo e no Executivo. Neste ano, volta à presidência do Senado, cargo que já exerceu por duas vezes --de 1995 a 1997 e de 2003 a 2005.
Filho de Sarney de Araújo Costa e Kiola Ferreira de Araújo Costa, é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Maranhão. Integrou a UDN (União Democrática Nacional), partido que fazia oposição ao governo de Getúlio Vargas.
Também foi líder do governo Jânio Quadros na Câmara e presidiu a Arena e o PDS (Partido Democrático Social) durante o regime militar antes de integrar o PMDB.
Em 1965, elegeu-se ao governo do Maranhão com o apoio do presidente Castelo Branco. Em 1971, entrou no Senado e saiu em 1985 para ser vice de Tancredo Neves.
Com a morte de Tancredo, antes da posse, foi Sarney o primeiro presidente do país após a ditadura (1964-1985). Foi sob seu governo que a Assembleia Constituinte aprovou, em 1988, a atual Constituição.
Após deixar a Presidência, Sarney voltou ao Senado, agora eleito (e reeleito duas vezes) pelo PMDB do Amapá.

Publicado no site http://prosaepolitica.com.br/ por Giulio Sanmartini

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