Não, não há engano, é Torre de Pizza mesmo e não Torre de Pisa, isto é o que acabou virando o Congresso Nacional. O assunto de hoje não é novo, pois ocorreu no início do mês, mas não poderia deixar de comentar sobre ele, já que passou meio despercebido devido a outros escândalos que afloraram na imprensa nacional e internacional, nesse mês cheio de acontecimentos bombásticos.
Está ainda rolando o caso Varig-log, envolvendo o 1º “cumpadre” - Roberto Teixeira, a futura candidata à presidência em 2010 e mãe do PAC – Dilma Rousseff, e a sutil fumadora de charutos e revanchista – Denise Abreu. Houve também o caso do propinoduto na polícia carioca com a prisão do deputado estadual e ex-secretário de Segurança Pública, Álvaro Lins, e citação de sérias suspeitas do envolvimento da ex-governadora Rosinha e do ex-governador Garotinho. Tem até um outro caso, que nem foi tão citado, mas que vai com certeza redundar em futura CPI, que foi o caso da alteração no Plano Geral de Outorgas (PGO) para favorecer a fusão das teles OI com a Brasil Telecom; se a lei não permite, muda-se a lei. Não posso esquecer a notícia da semana, que foi a barbárie do morro da Providência, no Rio de Janeiro, envolvendo integrantes do Exército Brasileiro, que estava onde não devia, fazendo o que não podia. Peço desculpas ao leitor se esqueci de mais algum, mas é que são tantos que algo escapa. Mas vamos falar sobre o tema de hoje, que foi o encerramento da CPI dos Cartões Corporativos no dia 05 passado.
Por 14 votos a 7, o relatório do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) foi aprovado sem nenhum indiciamento, o que quer dizer que ninguém fez nada de errado e que essa CPI foi só mesmo para “inglês ver”. Nem sequer o caso do dossiê dos gastos do governo passado, que resultou na “forte ação de destituir” o ex-auxiliar do Zé Dirceu da Casa Civil numa punição exemplar foi citado, ou seja, nem aconteceu, foi tudo invenção das cabeças de alguns políticos e jornalistas aloprados.
Mas o relatório foi cruel com os ministros do governo atual, pois apontou “equívocos” nos gastos com os cartões e mandou que devolvessem o dinheiro gasto indevidamente; nos botecos, conhecemos essa conta como “se colar colou”, mas não colou. Agora não entendi o critério adotado, pois os mesmos “equívocos” cometidos pelos ministros do governo passado foram tachados pelo relator de “erros graves”.
Depois de quase três meses, exatos 87 dias foram rejeitados 39 requerimentos de convocação de pedidos de informações sigilosas e aprovados 51 pedidos de informações que já eram públicas. Quanta austeridade.
A pizza correu solta e nós, que nem comemos, pagamos a conta. Deveriam renomear os salões do congresso, nada de Salão Verde, Salão Negro, Salão isso ou aquilo. Muito mais prático se colocassem Salão Mozarela, para assuntos mais corriqueiros; Salão Mezzo a Mezzo, para quando forem fazer um meio a meio; Salão Calabresa, quando o assunto for grosso; Salão Portuguesa, quando forem tratar de alguma trapalhada (me desculpem os portugueses); Salão Atum, quando o assunto não cheirar bem, e daí por diante. Seria mais apropriado e já daria à população uma indicação de qual sabor seria a CPI da vez.
Está ainda rolando o caso Varig-log, envolvendo o 1º “cumpadre” - Roberto Teixeira, a futura candidata à presidência em 2010 e mãe do PAC – Dilma Rousseff, e a sutil fumadora de charutos e revanchista – Denise Abreu. Houve também o caso do propinoduto na polícia carioca com a prisão do deputado estadual e ex-secretário de Segurança Pública, Álvaro Lins, e citação de sérias suspeitas do envolvimento da ex-governadora Rosinha e do ex-governador Garotinho. Tem até um outro caso, que nem foi tão citado, mas que vai com certeza redundar em futura CPI, que foi o caso da alteração no Plano Geral de Outorgas (PGO) para favorecer a fusão das teles OI com a Brasil Telecom; se a lei não permite, muda-se a lei. Não posso esquecer a notícia da semana, que foi a barbárie do morro da Providência, no Rio de Janeiro, envolvendo integrantes do Exército Brasileiro, que estava onde não devia, fazendo o que não podia. Peço desculpas ao leitor se esqueci de mais algum, mas é que são tantos que algo escapa. Mas vamos falar sobre o tema de hoje, que foi o encerramento da CPI dos Cartões Corporativos no dia 05 passado.
Por 14 votos a 7, o relatório do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) foi aprovado sem nenhum indiciamento, o que quer dizer que ninguém fez nada de errado e que essa CPI foi só mesmo para “inglês ver”. Nem sequer o caso do dossiê dos gastos do governo passado, que resultou na “forte ação de destituir” o ex-auxiliar do Zé Dirceu da Casa Civil numa punição exemplar foi citado, ou seja, nem aconteceu, foi tudo invenção das cabeças de alguns políticos e jornalistas aloprados.
Mas o relatório foi cruel com os ministros do governo atual, pois apontou “equívocos” nos gastos com os cartões e mandou que devolvessem o dinheiro gasto indevidamente; nos botecos, conhecemos essa conta como “se colar colou”, mas não colou. Agora não entendi o critério adotado, pois os mesmos “equívocos” cometidos pelos ministros do governo passado foram tachados pelo relator de “erros graves”.
Depois de quase três meses, exatos 87 dias foram rejeitados 39 requerimentos de convocação de pedidos de informações sigilosas e aprovados 51 pedidos de informações que já eram públicas. Quanta austeridade.
A pizza correu solta e nós, que nem comemos, pagamos a conta. Deveriam renomear os salões do congresso, nada de Salão Verde, Salão Negro, Salão isso ou aquilo. Muito mais prático se colocassem Salão Mozarela, para assuntos mais corriqueiros; Salão Mezzo a Mezzo, para quando forem fazer um meio a meio; Salão Calabresa, quando o assunto for grosso; Salão Portuguesa, quando forem tratar de alguma trapalhada (me desculpem os portugueses); Salão Atum, quando o assunto não cheirar bem, e daí por diante. Seria mais apropriado e já daria à população uma indicação de qual sabor seria a CPI da vez.
Publicado no jornal O progresso em 22 de junho de 2008, Impeatriz - MA
Nenhum comentário:
Postar um comentário