Plagiar, segundo o dicionário Michaelis on-line é “Cometer furto literário, apresentando como sua uma idéia ou obra, literária ou científica, de outrem. Usar obra de outrem como fonte sem mencioná-la.” Segundo o dicionário Aurélio, é "Assinar ou apresentar como seu, obra artística ou científica de outrem".
A origem etimológica da palavra ilustra o conceito que ela carrega: vem do grego (através do latim) 'plagios', que significa 'trapaceiro', 'obliquo'.
Dadas as definições acima, não restam dúvidas que plagiar o texto de alguém, além de ser imoral e antiético é também trapaça e furto.
Estou colocando esse assunto em pauta justamente por causa do período que estamos nas faculdades. Toda virada de semestre é a época de entrega e apresentação das ‘temidas e odiadas’ monografias e também época onde mais surgem conversas e controvérsias sobre o assunto, tanto por parte dos alunos, quanto dos professores.
Com o advento da informática e a criação do “Ctrl C, Ctrl V” e dos sites de busca, plagiar ficou muito fácil. Foi pedido um trabalho: “busca, Ctrl C, Ctrl V”, um resumo de livro: “busca, Ctrl C, Ctrl V”, um artigo científico: “busca, Ctrl C, Ctrl V”, e assim vai.
Plagiar, entretanto, não é somente copiar material da internet. Quando alguém “compra” a sua monografia, também esta plagiando, pois, assina como sua uma obra que não é. Vivemos em uma sociedade onde tudo pode ser comprado, mas quem “compra” uma monografia não consegue adquirir o conhecimento e ainda esta cometendo um crime previsto na Lei 9.610/98 – Lei dos Direitos Autorais.
É assustadoramente comum encontramos nos parabrisas dos carros estacionados perto das faculdades, nos caixas eletrônicos dos bancos e nos mais diversos lugares, cartões de “assessores de monografia“, oferecendo seus serviços que vão desde a simples digitação até a produção completa, incluindo slides e treinamento da apresentação. Alguns até garantem a nota dez ou parte do dinheiro de volta.
Lendo um artigo de Sandra Paulsen, publicado no Blog do Noblat, fiquei sabendo que “na universidade sueca, as fraudes escolares são consideradas faltas seriíssimas e as punições não se deixam esperar.”.
Ela cita um artigo publicado em um jornal local, onde um estudante que foi julgado culpado de plágio foi suspenso por três meses das atividades em sua universidade. O aluno explicou que não plagiou, apenas utilizou da mesma literatura e escreveu sobre o mesmo assunto que o colega de classe. O argumento não foi aceito pelo Conselho de Disciplina, que trata dos casos de fraude.
No mesmo artigo ela conta ainda que um caso de “cola” rendeu ao aluno infrator uma suspensão por seis semanas.
Como se diz: lá o bicho pega. E porque não pegar por aqui também? Hoje vivemos uma crise econômica mundial que redundará em milhões de desempregados mundo afora, mas a crise econômica não surgiu do nada, ela é filha da mãe de todas as crises, a crise ética.
É na família e na escola que aprendemos a ser ético, alguém esta falhando.
A origem etimológica da palavra ilustra o conceito que ela carrega: vem do grego (através do latim) 'plagios', que significa 'trapaceiro', 'obliquo'.
Dadas as definições acima, não restam dúvidas que plagiar o texto de alguém, além de ser imoral e antiético é também trapaça e furto.
Estou colocando esse assunto em pauta justamente por causa do período que estamos nas faculdades. Toda virada de semestre é a época de entrega e apresentação das ‘temidas e odiadas’ monografias e também época onde mais surgem conversas e controvérsias sobre o assunto, tanto por parte dos alunos, quanto dos professores.
Com o advento da informática e a criação do “Ctrl C, Ctrl V” e dos sites de busca, plagiar ficou muito fácil. Foi pedido um trabalho: “busca, Ctrl C, Ctrl V”, um resumo de livro: “busca, Ctrl C, Ctrl V”, um artigo científico: “busca, Ctrl C, Ctrl V”, e assim vai.
Plagiar, entretanto, não é somente copiar material da internet. Quando alguém “compra” a sua monografia, também esta plagiando, pois, assina como sua uma obra que não é. Vivemos em uma sociedade onde tudo pode ser comprado, mas quem “compra” uma monografia não consegue adquirir o conhecimento e ainda esta cometendo um crime previsto na Lei 9.610/98 – Lei dos Direitos Autorais.
É assustadoramente comum encontramos nos parabrisas dos carros estacionados perto das faculdades, nos caixas eletrônicos dos bancos e nos mais diversos lugares, cartões de “assessores de monografia“, oferecendo seus serviços que vão desde a simples digitação até a produção completa, incluindo slides e treinamento da apresentação. Alguns até garantem a nota dez ou parte do dinheiro de volta.
Lendo um artigo de Sandra Paulsen, publicado no Blog do Noblat, fiquei sabendo que “na universidade sueca, as fraudes escolares são consideradas faltas seriíssimas e as punições não se deixam esperar.”.
Ela cita um artigo publicado em um jornal local, onde um estudante que foi julgado culpado de plágio foi suspenso por três meses das atividades em sua universidade. O aluno explicou que não plagiou, apenas utilizou da mesma literatura e escreveu sobre o mesmo assunto que o colega de classe. O argumento não foi aceito pelo Conselho de Disciplina, que trata dos casos de fraude.
No mesmo artigo ela conta ainda que um caso de “cola” rendeu ao aluno infrator uma suspensão por seis semanas.
Como se diz: lá o bicho pega. E porque não pegar por aqui também? Hoje vivemos uma crise econômica mundial que redundará em milhões de desempregados mundo afora, mas a crise econômica não surgiu do nada, ela é filha da mãe de todas as crises, a crise ética.
É na família e na escola que aprendemos a ser ético, alguém esta falhando.
Publicado no jornal O Progresso em 01.02.2009 Imperatriz-MA
2 comentários:
Para contribuir com o assunto, sugiro a consulta deste link
http://www.praticadapesquisa.com.br/2011/08/plagio-e-tema-de-destaque-em-reportagem.html
Cordialmente,
Prof. Alejandro
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